Informação e autocuidado
“Mais grave que o câncer de mama é a falta de informação”. Este é o mote da cartilha sobre câncer de mama, prevenção e autocuidado produzida pela Fundação Laço Rosa, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. De forma clara e objetiva, com uma linguagem acessível, o guia traz informações sobre como praticar o autocuidado e o autoexame das mamas, além de dicas de prevenção: manter o peso dentro da faixa ideal, praticar exercícios físicos com regularidade, reduzir o consumo de álcool, não fumar, aumentar o consumo diário de frutas, legumes e verduras e reduzir o consumo de alimentos industrializados.
A cartilha explica, ainda, o fluxograma da Saúde na rede pública do Rio de Janeiro, ilustrando as etapas do autocuidado, com a população assintomática; do rastreamento, realizado por exames clínicos nas unidades básicas de saúde (nível primário); do diagnóstico, por mamografia, ecografia e biópsia (nível secundário); e do tratamento, com cirurgia, radiografia ou quimioterapia (nível terciário).
Segundo o Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres, excluindo os tumores de pele não melanoma. Ter uma alimentação saudável, controlar o peso, praticar atividade física com regularidade, amamentar, beber pouco, não fumar são medidas que contribuem para a prevenção da doença.
Apesar de ser considerado um câncer de relativamente bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas no Brasil, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Por isso, a detecção precoce é o melhor caminho para o sucesso do tratamento.
No Brasil, as principais estratégias de rastreamento para o controle do câncer de mama são o exame clínico anual das mamas, a partir dos 40 anos, e a realização de mamografia a cada dois anos, para mulheres de 50 a 69 anos. Para mulheres de grupos populacionais considerados de risco elevado para câncer de mama, recomenda-se o exame clínico das mamas e a mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos.
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